The sweet taste of coming home

Agora que se aproxima a data das minhas férias, nem o facto de ter que trabalhar num feriado me incomoda. De facto, até calha bem, pois quero ir de férias descançado e preciso de um dia calminho para terminar os meus reportings em paz.

Faltam 4 dias para abraçar as minhas meninas!!!

Mais uma vez sozinhos

Pois é, o FC Porto está mais uma vez sozinho na maior competição por clubes - a "Champions League".

O Sproting voltou a empatar ontem, saíndo da Champions sem qualquer derrota... mas ainda assim derrotado! Sobra-lhes o consolo de irem à nova Liga Europa... que não me parece mais do que já era - uma 2.ª divisão europeia.

E o Porto jogará com:
- Chelsea;
- Atlético de Madrid;
- APOEL de Nicósia.

Do 1.º pote já sabiamos que não podia vir nada de bom, mas entre a oferta disponível, pior do que isto só mesmo o Barcelona!
Do 3.º pote o Atlético era para mim a equipa mais forte... mas não os vencemos ainda o ano passado?
Do 4.º pote não havia nada de especial e este APOEL não será certamente o obstáculo mais difícil do torneio.

A Hora má: Veneno da madrugada

Já tinha saudades de deixar um post sobre literatura e este é sobre o meu autor favorito - Gabriel García Márquez (GGM).

Li recentemente uma das suas primeiras obras - A Hora má: Veneno da madrugada - de 1961 e mais uma vez devorei o livro. É impressionante a capacidade de contador de estórias de GGM, levando-nos a tempos incertos e locais mágicos. Como habitual, esta estória não escapa ao humor negro e profunda desgraça dos personagens que caracterizam a sua obra e deixou-me um passo mais perto de completar toda a obra do autor.

Dele, já li "A Revoada" (seu primeiro livro); "Ninguém escreve ao Coronel"; "Cem anos de solidão"; "O Outono do Patriarca"; "Crónica de uma morte anunciada"; "O amor em tempos de cólera"; "O General no seu Labirinto"; "Do amor e outros demónios"; "Notícia de um sequestro"; e "Memórias das minhas putas tristes". Gostei deles todos!

Fica aqui a sinopse deste "A Hora má: Veneno da madrugada":

"A um povoado perdido na América do Sul chegou a hora má dos camponeses, a hora da desgraça. Certo amanhecer, enquanto o Padre Ángel se prepara para celebrar a missa, ouve-se um tiro na aldeia. Um comerciante de gado, informado da infidelidade da mulher por um papel colado na porta da sua casa, acaba de matar o seu presumível amante. É um dos pasquins anónimos cravados durante a madrugada nas portas das casas, que não são panfletos políticos mas apenas denúncias sobre a vida privada dos cidadãos, e que nada revelam que não seja do conhecimento de todos há algum tempo. São os velhos boatos que agora se tornam públicos: traições amorosas e políticas, assassinatos, segredos de família envolvendo filhos bastardos e romances escusos. Todos se sentem atingidos e ameaçados, dos cidadãos mais eminentes aos mais humildes. Todos parecem ter algo a esconder e a revelar. Qualquer habitante pode ser o autor dos bilhetes ou a próxima vítima. Este romance foi adaptado ao cinema pelo realizador brasileiro Ruy Guerra."

Lobito-Benguela e a estrada nova

Esta estrada, quando cá cheguei a Angola, não passava de um caminho de cabras com algum asfalto pelo caminho, mas agora é uma autêntica auto-estrada, com duas faixas em cada sentido e separador central.

O problema é que esta estrada é atravessada por passagens de peões e nela circulam alguns aspirantes a Fangio's e afins.

Circular aqui à noite é por si só uma aventura - Motos sem luzes, carros sem luzes, toda a gente circula de máximos ligados (e não adianta dar sinal de luzes... a malta pura e simplesmente não se fica só com os médios), peões a atravessar a estrada e carros parados em plena faixa de rodagem (sem luzes ou sinalética).

Assim sendo, não é de estranhar que este fim-de-semana se tenha saldado por mais uma morte (uma expatriada Brasileira) e mais um acidente trágico, do qual resultou um ferido grave que se encontra ainda a lutar pela própria vida. E este eu conheço... esperemos que tudo corra pelo melhor.

Quem se lembra destes tipos?

Countdown

E começou a contagem decrescente para as minhas férias em Portugal... é já dia 3 que sigo viagem rumo à Tuga. Dia quatro pela manhã lá estou eu, a abraçar a minha mulher e a segurar a minha filhota nos braços.

Aproveitando enquanto posso...

... que é o mesmo que dizer enquanto consigo entrar no editor de texto do expatlobito, vou deixar aqui mais um post. Isto porque esta semana houve festividades na minha empresa. No dia 5 fizemos 11 anos de actividade, festejando com um pequeno jantar e no Sábado foi a vez da festa grande, para todos os trabalhadores, que ao que já ouvi dizer só acabou mesmo pela manhã (infelizmente já não tenho capacidade de resistência à minha caminha, pelo que não pude comprovar estes relatos).

Como prémio, ontem não trabalhei, tendo por isso visitado a central termo-eléctrica do Quileva (será que algum dia vão funcionar as turbinas?), almoçado em Benguela (ainda não foi desta que a carta do meu compincha saíu) e aproveitado para provar o melhor café de Angola... o café do Amorim (tirava o chapéu, mas não tenho).

All-in-all, foi um dia pacato e bastante agradável. Pena é não haver mais...

Net Angolana

As pessoas distraídas são mesmo assim... há algum tempo coloquei aqui um post que explicava exactamente o problema que o Nuno teve aqui. Não entendo qual o espanto do rapaz... eu já tinha dito como era!

Mas se o problema que o Nuno sente agora com a net é grave (eu sei que já passei pelo mesmo), a verdade é que desde dia 30 de Junho só consegui aceder ao meu e-mail pessoal uma vez e só por mero milagre estou a conseguir escrever este post no expatlobito... a net à Angolana... bem cara mas a funcionar (às vezes...).

Pequenas coisas

Infelizmente, mais uma vez tive problemas em aceder ao blog durante alguns dias e em resultado disso não pude festejar aqui o 1.º ano de vida do expatlobito, o qual se festejou dia 31 de Julho...

Faltou-me também registar aqui os últimos desenvolvimentos do processo de engorda a que me tenho submetido no Garfo de Ouro. O Simões continua descaradamente a engordar os clientes e com a mania de nos fazer sentir um pouco mais em casa, o que se está a revelar catastrófico para a saúde pública, com efeitos bem visíveis... (estamos todos a ficar bem gordinhos!).

Também faltou nestes dias dar um beijo virtual às minhas meninas, mãe e filha, que continuam à minha espera em terras Lusas, por isso aqui fica um com todo o meu amor.

E por último não podia deixar de postar uma foto da minha adorada filhota, que ao que sei já se tem portado melhor durante a noite, deixando a mãe dormir um pouco.