Quem me conhece sabe que uma das minhas maiores paixões é a leitura. Sou um ávido consumidor de livros, no entanto sou muito selectivo e não é a primeira vez que me surpreendo a não conseguir ler um determinado livro de um escritor mais ou menos conceituado.
Um caso de profunda incompatibilidade de estilos é Douglas Coupland, aclamado pelo seu livro Generation X e do qual muito sinceramente não consigo ler mais do que 1 ou 2 capítulos.
Há também casos de escritores que me conseguem deslumbrar num determinado livro, para logo a seguir me surpreenderem com um qualquer que não consigo lêr, mas no entanto estas situações são raras. Por norma, um escritor apresenta um estilo literário mais ou menos constante. Têm uma linearidade de estilo e sobretudo de alma, que transcrevem em palavras e que nos agarra... ou não.
Expoentes máximos da capacidade de me agarrar repetidamente nas teias das suas imaginações são Gabriel Garcia Marquéz e Breat Easton Elis. Dois estilos completamente diferentes, que me apaixonam por motivos igualmente díspares. O primeiro pelo romantismo adjacente à espécie humana, a sua caracterização profunda dos personagens e capacidade ímpar de nos fazer visualizar épocas e lugares que ou não existem, ou estão longe de nós; o 2.º pela força bruta dos seus personagens, pela frieza imposta aos mesmos, a sexualidade subjacente a todos os romances que escreve, que é despida de preconceitos ou tabus e a caracterização não somente de personagens, mas acima de tudo de sociedades e classes sociais, sempre com uma visão crítica e cínica, temperada por um humor negro borbulhante.
Destes dois escritores recomendo duas leituras para cada, a primeira sendo sempre a sua obra prima e a segunda uma leitura mais leve e descontraída, isto porque não me permito ficar atrás de Marcelo Rebelo de Sousa, que aposto continua a tentar vender os livros dos amigos num qualquer canal de televisão:
GGM - Cem anos de solidão; Ninguém escreve ao Coronel.
BEE - Psicopata Americano; Menos que zero.
Um caso de profunda incompatibilidade de estilos é Douglas Coupland, aclamado pelo seu livro Generation X e do qual muito sinceramente não consigo ler mais do que 1 ou 2 capítulos.
Há também casos de escritores que me conseguem deslumbrar num determinado livro, para logo a seguir me surpreenderem com um qualquer que não consigo lêr, mas no entanto estas situações são raras. Por norma, um escritor apresenta um estilo literário mais ou menos constante. Têm uma linearidade de estilo e sobretudo de alma, que transcrevem em palavras e que nos agarra... ou não.
Expoentes máximos da capacidade de me agarrar repetidamente nas teias das suas imaginações são Gabriel Garcia Marquéz e Breat Easton Elis. Dois estilos completamente diferentes, que me apaixonam por motivos igualmente díspares. O primeiro pelo romantismo adjacente à espécie humana, a sua caracterização profunda dos personagens e capacidade ímpar de nos fazer visualizar épocas e lugares que ou não existem, ou estão longe de nós; o 2.º pela força bruta dos seus personagens, pela frieza imposta aos mesmos, a sexualidade subjacente a todos os romances que escreve, que é despida de preconceitos ou tabus e a caracterização não somente de personagens, mas acima de tudo de sociedades e classes sociais, sempre com uma visão crítica e cínica, temperada por um humor negro borbulhante.
Destes dois escritores recomendo duas leituras para cada, a primeira sendo sempre a sua obra prima e a segunda uma leitura mais leve e descontraída, isto porque não me permito ficar atrás de Marcelo Rebelo de Sousa, que aposto continua a tentar vender os livros dos amigos num qualquer canal de televisão:
GGM - Cem anos de solidão; Ninguém escreve ao Coronel.
BEE - Psicopata Americano; Menos que zero.
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